27 de março de 2013

«E agora, no momento eterno e irrepetível que sempre antecede os nossos reencontros, só mais um passo nos separa. Mas já não oiço nada, as suas mãos, a sua boca, tudo o que ele é, está aqui, junto do meu corpo e em cima dele, por todo o lado, inundando-me de êxtase, prazer e, de uma forma qualquer, de amor. O Miguel está aqui, o Miguel, o meu Miguel. Repito, baixinho, acertando o ritmo das sílabas com o pulsar do meu coração. Mi-guel. Mi-guel. Miguel. É engraçado como amamos o nome daqueles que amamos.»