30 de março de 2014

«- You put me in a position where I've to defend you. Again. Where I've to bend my morals. Again. Where I've to go against every single thing that I believe in. Again. Because I love you.
- Then stop loving me!
- I can't!
- Well, that's the problem. We don't work.
- I know.
- So, we agree. This has to end.
- I just did. It's over. We're over.

10 de janeiro de 2014

«Ele amava-me? Não. E se cometi algum erro, foi o de acreditar que não o perderia se fizesse o que ele queria. Eu estava apaixonada? Tive medo que ele arranjasse outra? São argumentos que não interessam... mesmo para mim deixaram de fazer sentido.»

30 de dezembro de 2013

«No outro dia enquanto mudava os lençóis da minha cama lembrei-me de ti. Lembrei-me de ti porque vi um fio dos teus cabelos que teimava em incrustar-se no tecido. Há dois meses que não mudava fosse o que fosse neste quarto. Tinha medo de mudar-te. Tinha medo de mudar-te de lugar. Tinha medo. Mesmo sabendo que já não estás. Mesmo sabendo que já não te importas. Mesmo sabendo que não sei o que é feito de ti. Tinha medo. Mudava os lençóis e o meu coração saltava uma batida. Mudava a mesinha de cabeceira e o meu coração saltava uma batida. Guardava as nossas fotografias e o resto dos destroços da nossa relação e tu teimavas em fazer o meu coração saltar uma batida.

Nesse dia, ao falar com uma amiga, confessava-lhe:

-Namorar com ela era como andar numa montanha-russa...

De sorriso disfarçado entre as expressões de tristeza e indiferença que todos evidenciamos nestas alturas. Ela olhava-me com ternura e repreensão. Dizia-me:

- Não sabes se lhe hás-de fazer o luto, ou correr-lhe novamente para os braços.

E na verdade não sabia. Continuo sem saber. Quando julgo que te esqueço, apareces-me à frente e volta tudo à estaca zero. Tens a mania de te deixar ficar no meu peito. Tens a mania de te demorar a sair. Tens a mania de me incomodar. Namorar contigo era como andar numa montanha-russa. Era excitante, eufórico, vertiginoso e apavorante. Não namorar contigo obriga-me a ressacar por ti. De maneira que não sei o que será melhor. Não sei se te faça o luto e te enterre debaixo de sete palmos de entulho amoroso, ou te corra para os braços e te peça permissão para embarcar numa nova viagem. 

- Não sei que fazer. Juro que não sei que fazer…

A minha amiga:

- Consegues imaginar uma vida inteira ao lado dela?

Eu, de sobrolho em riste, a pensar nos prós e nos contras da questão.

- As montanhas-russas também cansam…Por muito que quisesse não te conseguia imaginar ao meu lado durante uma vida inteira. Todos precisamos de estabilidade. Um dia a euforia esgota-se, a excitação torna-se em cansaço e a vertigem torna-se demasiado grande para ser suportada. Todos precisamos de um pouco de estabilidade. Todos precisamos de um factor de equilíbrio. É irónico o amor. Nem sempre aquilo que desejamos é aquilo que nos faz bem. Nem sempre aquilo que nos fascina é aquilo que nos faz ficar.

- As montanhas-russas também cansam, e eu estou cansado.

O coração é irónico, tem-me dado o cérebro para equilibrar. Não sei se ainda te amo, ou se tenho saudades de te amar.»

11 de setembro de 2013

30 de agosto de 2013

«Contraindo os lábios, esforço-me por parecer imune ao seu toque. Ele é tão hábil a distrair-me de qualquer coisa dolorosa, de qualquer coisa sobre a qual não queira falar. E tu deixa-lo, acrescenta o meu subconsciente sem ser minimamente útil (...)»

26 de junho de 2013


Todos os dias. Há dois anos.

4 de abril de 2013

«Um professor diante da sua turma de filosofia, sem dizer uma palavra, pegou num frasco grande e vazio de maionese e começou a enchê-lo com bolas de golfe. A seguir perguntou aos estudantes se o frasco estava cheio. Todos estiveram de acordo em dizer que 'sim'. O professor pegou então numa caixa de fósforos e vazou-a dentro do frasco de maionese. Os fósforos preencheram os espaços vazios entre as bolas de golfe. O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a responder que 'Sim'. Logo, o professor pegou numa caixa de areia e vazou-a dentro do frasco. Obviamente que a areia encheu todos os espaços vazios e o professor questionou novamente se o frasco estava cheio. Os alunos responderam-lhe com um 'Sim' retumbante. O professor em seguida adicionou duas chávenas de café ao conteúdo do frasco e preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes riram-se nesta ocasião. Quando os risos terminaram, o professor comentou: 'Quero que percebam que este frasco é a vida. As bolas de golfe são as coisas importantes, a família, os filhos, a saúde, a alegria, os amigos, as coisas que vos apaixonam. São coisas que mesmo que perdêssemos tudo o resto, a nossa vida ainda estaria cheia. Os fósforos são outras coisas importantes, como o trabalho, a casa, o carro, etc. A areia é tudo o resto, as pequenas coisas. Se primeiro colocamos a areia no frasco, não haverá espaço para os fósforos, nem para as bolas de golfe. O mesmo ocorre com a vida. Se gastamos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teremos lugar para as coisas que realmente são importantes. Presta atenção às coisas que realmente importam. Estabelece as tuas prioridades, e o resto é só areia.'. Um dos estudantes levantou a mão e perguntou 'Então e o que representa o café?'. O professor sorriu e disse: 'Ainda bem que perguntas! Isso é só para lhes mostrar que por mais ocupada que a vossa vida possa parecer, sempre há lugar para tomar um café com um amigo'.»